sexta-feira, 18 de setembro de 2009

O último pleno!

Como de praxe, o CAHIS/2009 vem realizando debates internos nos plenos do curso de História. Debates estes que começam a tomar corpo e agregar, à luta estudantil, os professores da nossa faculdade. Antes de falar do que realmente vou dissertar, quero aqui expor esse sentimento de agregar e não segregar. A FFPNM já não cabe mais nessa onda dos “Revolucionários sem causa” que ficam horas e horas discutindo a discussão e não trazem, de fato, a prática e sim só o desgaste do próprio movimento estudantil. Contudo, agradeço aqui ao corpo docente do curso de História que, no ultimo pleno, concordou em todos os pontos e ressaltou a luta do CAHIS.

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No entanto, nesse pequeno escrito vou me deter nas questões básicas e serei o mais objetivo possível, e assim o dinamismo entre o autor e o leitor, em relação ao último pleno do curso de História.

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  • Apresentação do novo Professor:
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Jair é o nome do nosso professor. Responsável pela cadeira de Brasil e Historiografia, o mesmo, tem a tarefa de trazer o debate à sala de aula. A apresentação ao pleno do mesmo foi satisfatória.

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  • Debate sobre o ENADE, importância e conseqüências, e a Reforma Curricular:

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O objetivo primordial de todo esse processo de avaliação é a melhoria não só do ensino, mas acima de tudo do acadêmico que deve receber das Instituições de Ensino Superior – IES uma educação que promova o seu acesso igualitário e efetivo ao exercício pleno da cidadania e assim fazer cumpri o social que a academia tem que realizar. Além do dever acadêmico o estrutural vem também no “bolo”.

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Os cursos de graduação que formam professores desempenham, ou deveriam, um papel de fundamental importância, pois, formam pessoas que devem ser autônomas na busca do saber, que superem a mera competência técnica e o conhecimento que pode ser fácil e rapidamente reproduzido, buscando a formação integral.

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Assim, após a avaliação do ENADE, temos em mãos uma grande arma, para assim, pressionar mais o Estado para mais financiamento e estrutura para o Curso de História. Toda avaliação tem sua função e depois de feita a avaliação vem a hora de interpretar os números e ver os erros e começar trilhar novos caminhos. Maior investimento ao curso, mais professores, mais qualidade e, aí sim, abrir novas vagas para o vestibular, pois, senão vira bordel, vide o caso da UFPE, que já foi anunciado que o dinheiro do REUNI acabou e o negocio lá na UFPE está pegando fogo, além, de professores que estão sendo contratados “a rodo”, eu disse, contratados e não concursados.

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O CAHIS aposta na qualidade e investimento para ampliação de uma universidade democrática e popular.

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  • Regulamentação da profissão do Historiador:

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A necessidade de uma definição legal para o exercício da profissão de Historiador é uma antiga aspiração da Associação Nacional de História (ANPUH) e remonta ao início dos anos 80, quando tramitaram algumas proposições legislativas com o intuito de regulamentá-la. Infelizmente, algumas dessas proposições não lograram êxito, outras foram arquivadas.

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A insistência da ANPUH em voltar ao tema deve-se a diversos fatores. Em primeiro lugar, a uma antiga reivindicação dos profissionais que trabalham em atividades vinculadas à História, seja em institutos de pesquisa, centros de documentação, instituições de preservação do patrimônio histórico, cultural e artístico (museus, arquivos, bibliotecas), em órgãos de planejamento e assessoramento que prescindem do conhecimento histórico e, até mesmo, nos meios de comunicação de massa (imprensa escrita, rádio, televisão).

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Todas essas instâncias requerem profissionais qualificados que possuam uma visão adequada do conhecimento histórico, seus pressupostos teóricos, metodologia de trabalho, manuseio com fontes documentais, entre outros requisitos necessários à formação do Historiador.

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Além da ANPUH, o movimento estudantil está nessa luta.

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E quem assina essa proposição também é o CAHIS e agora todo o corpo docente de História – FFPNM/UPE - está nessa luta pressionando cada vez mais o Estado e todos os meios possíveis para essa concretização que é bandeira de LUTA de todos os estudantes.

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Em suma, o ultimo pleno foi, de fato, produtivo e trilhou vários rumos ao curso de História, corpo Docente e a militância.

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João Paulo - Presidente

Michel Chaves - Secretario Geral

CAHIS além dos muros.

Gestão 2009.

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Unidade Popular!


O que já aconteceu no dia 11 de setembro? Ao soltar essa pergunta, a grande maioria das pessoas lembrará do mais recente acontecimento: o atentado às torres gêmeas, que ocorreu em Nova York, em 2001. O evento, que matou quase 3 mil pessoas, abalou o mundo, mas não foi o único ocorrido no décimo primeiro dia de setembro que merece grande relevância. A data é palco de grandes fatos históricos mundiais, ano após ano, há séculos.

Apenas para citar alguns exemplos temos: a tomada de Barcelona pelas forças borbónicas durante a Guerra da Sucessão Espanhola, a fundação da Igreja Evangélica Brasileira e tantos outros.

A quantidade de ocorrências da data podem formar uma longa lista que começa no século XIII, com a Batalha de Stirling Brigde, e acaba em 2005, com o fim da ocupação militar da Faixa de Gaza por Israel..

Há 36 anos, em um terrível e sangrento GOLPE DE ESTADO, caía o único governo MARXISTA eleito no mundo, Salvador Allende (1918-1973) deu sua vida, em nome da causa socialista assim como muitos outros mártires e lutadores sociais em nossa América Latina.

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No entanto, tenho que ri das notícias dadas pela imprensa VENDIDA, TUCANA e COLONIZADA deu apenas destaque apenas ao ocorrido em Nova York, os imperialistas que tantas desgraças, misérias e golpes, espalharam ao redor do mundo sentiram também, o gosto terrível de sangue que eles ajudaram a derramar no Chile e da unidade popular (1970-1973).

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Michel Chaves

Secretario Geral do CAHIS.


domingo, 6 de setembro de 2009

Fim Honroso!




Você já parou para pensar por que nosso Congresso Nacional é Bicameral? Por Quê o Senado Tem que existir, já que a Câmara dos Deputados tem a mesma função dele? Por Quê o Senado tem Seu Poder Revisor? Por Quê o Senador Tem oito anos de mandato? E Por Quê é tão caro, cerca de 2,7 bilhões de reais por ano? São Perguntas com respostas estranhas, com versões diferentes e com certeza sempre foge dos grandes debates nacionais, afinal fere regalias de muitos... Afinal só o Senado Brasileiro tem 81 Senadores e mais de 11 mil servidores para eles! É Uma Verdadeira Corte! Onde o Povo são os Bobos!

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Sei que sugerir um Sistema Unicameral, com a extinção do Senado e ter apenas a Câmara dos Deputados como Poder Legislador, pode ser radical, e não estou sugerindo isso por causa da recente crise dentro da Instituição, mas por quê é algo necessário, é uma questão prática: Se tivermos apenas uma Casa de Leis, que seus representantes são eleitos para representar o povo e fazer as leis sem ter outra Casa para revisá–las, boa parte da Burocracia para aprovar as reformas necessárias seria eliminada. Pensando Economicamente, como todo bom brasileiro que gosta de poupar, o Estado Brasileiro economizaria 2,7 Bilhões de reais...

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Vem Minha Proposta: Extinguir o Senado e Investir todo esse valor na Educação! Seria o Maior Feito do Senado!
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Com um Fim Honroso!

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

ATO POLÍTÍCO - UPE






Nesta segunda-feira (31), a recém-empossada diretoria da União dos Estudantes de Pernambuco (UEP) realizou o primeiro ato da gestão. Foi uma audiência aberta para os universitários com a secretária estadual de Ciência e Tecnologia, Luciana Santos, na sede da Secretaria. Participou da reunião o presidente da UNE Augusto Chagas, que veio ao Recife especialmente para o encontro.

Augusto considerou o momento importante para o início da discussão oficial sobre o projeto de reforma universitária em Pernambuco. "Essa audiência demonstrou uma postura democrática por parte da Secretaria Estadual de Ciência, Tecnologia e Meio Ambiente. Esperamos estabelecer uma relação de diálogo e cobrança saudável, para que possamos contabilizar avanços nas políticas de educação superior. Tenho certeza que desse ato inicial sairão bons frutos", comentou.


Na seqüência, o presidente do DCE da Universidade de Pernambuco e Secretário-geral da UPE, Divonaldo Sousa, falou sobre a difícil situação que se encontram hoje os estudantes da universidade e defendeu a autonomia e gratuidade da mesma. Por sua vez, os estudantes representantes das Autarquias Municipais de Afogados da Ingazeira, Charles Barros, e de Palmares, José Uchoa, denunciaram os problemas existentes neste modelo de instituição e endossaram o coro da UEP pela federalização das Autarquias Municipais.


No mesmo sentido colou-se a presidente da União dos Estudantes de Pernambuco Virgínia Barros, ao defender o ensino público, gratuito e de qualidade. "É inadmissível que uma universidade pública cobre mensalidade. Educação é um direito de todos e dever do Estado", apontou. Assim, exigiu do Governo do Estado a gratuidade da UPE e buscou apoio para a pauta da federalização das Autarquias Municipais.


Diante da pauta de reivindicações, a secretária estadual de Ciência, Tecnologia e Meio Ambiente, Luciana Santos, pontuou algumas iniciativas da Secretaria voltadas para a melhoria do ensino superior de Pernambuco e transmitiu a vontade do governador Eduardo Campos em viabilizar a gratuidade da UPE.


Ao final, Virgínia Barros entregou para a Secretária dois documentos elaborados pelos estudantes pernambucanos, um em defesa das Autarquias Municipais, e outro sobre a Universidade de Pernambuco, no qual se apresenta a proposta de gratuidade da universidade, bem como um Plano Emergencial para atender suas demandas mais urgentes.