Como de praxe, o CAHIS/2009 vem realizando debates internos nos plenos do curso de História. Debates estes que começam a tomar corpo e agregar, à luta estudantil, os professores da nossa faculdade. Antes de falar do que realmente vou dissertar, quero aqui expor esse sentimento de agregar e não segregar. A FFPNM já não cabe mais nessa onda dos “Revolucionários sem causa” que ficam horas e horas discutindo a discussão e não trazem, de fato, a prática e sim só o desgaste do próprio movimento estudantil. Contudo, agradeço aqui ao corpo docente do curso de História que, no ultimo pleno, concordou em todos os pontos e ressaltou a luta do CAHIS.
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No entanto, nesse pequeno escrito vou me deter nas questões básicas e serei o mais objetivo possível, e assim o dinamismo entre o autor e o leitor, em relação ao último pleno do curso de História.
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- Apresentação do novo Professor:
Jair é o nome do nosso professor. Responsável pela cadeira de Brasil e Historiografia, o mesmo, tem a tarefa de trazer o debate à sala de aula. A apresentação ao pleno do mesmo foi satisfatória.
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- Debate sobre o ENADE, importância e conseqüências, e a Reforma Curricular:
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O objetivo primordial de todo esse processo de avaliação é a melhoria não só do ensino, mas acima de tudo do acadêmico que deve receber das Instituições de Ensino Superior – IES uma educação que promova o seu acesso igualitário e efetivo ao exercício pleno da cidadania e assim fazer cumpri o social que a academia tem que realizar. Além do dever acadêmico o estrutural vem também no “bolo”.
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Os cursos de graduação que formam professores desempenham, ou deveriam, um papel de fundamental importância, pois, formam pessoas que devem ser autônomas na busca do saber, que superem a mera competência técnica e o conhecimento que pode ser fácil e rapidamente reproduzido, buscando a formação integral.
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Assim, após a avaliação do ENADE, temos em mãos uma grande arma, para assim, pressionar mais o Estado para mais financiamento e estrutura para o Curso de História. Toda avaliação tem sua função e depois de feita a avaliação vem a hora de interpretar os números e ver os erros e começar trilhar novos caminhos. Maior investimento ao curso, mais professores, mais qualidade e, aí sim, abrir novas vagas para o vestibular, pois, senão vira bordel, vide o caso da UFPE, que já foi anunciado que o dinheiro do REUNI acabou e o negocio lá na UFPE está pegando fogo, além, de professores que estão sendo contratados “a rodo”, eu disse, contratados e não concursados.
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O CAHIS aposta na qualidade e investimento para ampliação de uma universidade democrática e popular.
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- Regulamentação da profissão do Historiador:
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A necessidade de uma definição legal para o exercício da profissão de Historiador é uma antiga aspiração da Associação Nacional de História (ANPUH) e remonta ao início dos anos 80, quando tramitaram algumas proposições legislativas com o intuito de regulamentá-la. Infelizmente, algumas dessas proposições não lograram êxito, outras foram arquivadas.
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A insistência da ANPUH em voltar ao tema deve-se a diversos fatores. Em primeiro lugar, a uma antiga reivindicação dos profissionais que trabalham em atividades vinculadas à História, seja em institutos de pesquisa, centros de documentação, instituições de preservação do patrimônio histórico, cultural e artístico (museus, arquivos, bibliotecas), em órgãos de planejamento e assessoramento que prescindem do conhecimento histórico e, até mesmo, nos meios de comunicação de massa (imprensa escrita, rádio, televisão).
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Todas essas instâncias requerem profissionais qualificados que possuam uma visão adequada do conhecimento histórico, seus pressupostos teóricos, metodologia de trabalho, manuseio com fontes documentais, entre outros requisitos necessários à formação do Historiador.
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Além da ANPUH, o movimento estudantil está nessa luta.
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E quem assina essa proposição também é o CAHIS e agora todo o corpo docente de História – FFPNM/UPE - está nessa luta pressionando cada vez mais o Estado e todos os meios possíveis para essa concretização que é bandeira de LUTA de todos os estudantes.
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Em suma, o ultimo pleno foi, de fato, produtivo e trilhou vários rumos ao curso de História, corpo Docente e a militância.
CAHIS além dos muros.
Gestão 2009.